sábado, 17 de setembro de 2011
EM VITÓRIA RESTAURANTE TAMBÉM VIRA ABÓBORA
Outro dia, digo, outra noite, saimos de um evento, no sábado, e combinamos de continuar na noite um pouco mais. O grupo não estava a fim de buteco ou boate, a idéia era parar em um restaurante, tomar um vinho e jantar. Muito bem, eram quase meia-noite quando começamos nossa peregrinação. E aí vieram as desagradáveis surpresas. Os que já não estavam fechados, literalmente, podiam até nos atender na bebida, mas, a cozinha já era! Ficamos pensando: Como uma capital como Vitória, que tem uma das melhores qualidades de vida deste país, com mais de 300.000 habitantes só na Ilha, que não para de atrair mais e mais novos moradores em função das grandes empresas que estão se instalando nos arredores, acontece uma situação como essa? Será que os hábitos mudaram? Agora o pessoal sai mais cedo e volta pra casa antes do Zorra começar? Sei lá! O que se faz numa situação dessas? As únicas opções são os carrinhos de lanche. Mas nessa hora eles estão lotados e os lanches estão cada vez piores. Quem pensar em atravessar a 3ª ponte e ir ao tradicional Dionicão, pode desistir, ele fechou sem dar notícia alguma para onde foi. No nosso caso, a sorte foi achar um restaurante, que, apesar do movimento a cozinha já estava fechada. Acabamos entrando sem perceber que a entrada principal já estava fechada. Sentamos normalmente, o garçon veio em nossa direção, vendo nossa cara de fome, falou: Olha, a cozinha já fechou, mas, se vocês pedirem logo, vou dar um jeito. E assim foi. Podemos, então, tomar o vinho que tanto queríamos, bater um pouco mais de papo e saborear um bom prato. Ufa! Mas fica o toque: Alô, alô donos de restaurantes! A cidade cresceu! Vocês não estão a fim de faturar não, é?