Dias atrás, várias pessoas se foram assim, sem mais nem menos. Edna Carolina Vieira Moreira foi alguém que passou ao nosso lado momentos engraçados, tristes e tensos, porém, os engraçados vem mais a tona e trazem saudade. Nesse momento não quero falar de defeitos de ninguém, nem dos meus próprios. Mas, na maioria das vezes, Edna foi o braço direito e esquerdo. Enfim, alguém que fez parte da minha família por um bom tempo, e trouxe, à sua maneira, muita alegria. Nina Borges também se foi. Uma pessoa querida, e eu só consigo lembrar dela sorrindo o tempo todo. Presumo que onde estiver agora, esteja as gargalhadas como sempre. É o meu consolo. Wilmar Barroso sempre foi um homem que nos tratou com respeito e atenção. Bom empresário e acima de tudo uma boa pessoa. Na lembrança ficaram raríssimos momentos em que o encontrei e ele apenas ouvia o que eu tinha pra dizer. Que fosse reclamar da vida ou falar de sucesso. Bom ouvinte, de frases curtas, e sempre um gentleman. Fica na memória dos meus 25 anos de colunismo e do meu amadurecimento como ser humano. Valeu Wilmar! Teve mais, mas eu pretendo parar aqui antes que essa coluna vire um grande muro de lamentações, já que eu acho que a morte é apenas uma passagem de um estágio para outro, e para os que conseguem, um encontro com Deus.
