No mês passado eu fui em Jardim da Penha para a festa junina da Marquês de Montalvão. Rua dos meus pais e onde passei grande parte da minha infância. A rua fechada, com madeiras, as casas de portas abertas, as barraquinhas improvisadas e a turma sentada na calçada me lembrou de um tempo feliz e inesquecível. Hoje a rua não é mais a mesma. Tem novos moradores e apenas parte dos antigos. Mas o que eu senti naquela noite foi um retorno ao passado. E ali, vi nos meus dois filhos correndo e pulando fogueira, eu mesmo e vários amigos, que não parávamos e tínhamos um fôlego de botar no chinelo qualquer atleta. Canjica, quentão, cuscuz tem sabor de passado, e um passado tão bom... O organizador é um morador que já não é mais tão novo assim. Deve estar na rua há mais de 10 anos, senhor Gilson Rosalém e a mulher Ednéa com o filho Gustavo tramaram tudo. E lá estavam Isabel e Justina Gobira (eu vivia na casa delas), fiquei sentado com Anderson Portela Moro (Tom) que estava com a mulher Carla, a mãe Elizete e os filhos Luiza, Felipe e Caroline. Celso Claudio Buzato Ávila com a mulher Simone e os filhos Caio e Luca estavam, e também Vicente Martins de Jesus com a mulher Zica, a filha Vânia e o marido Inácio Sarmento. Ainda, José Polido com a mulher Jandira, os filhos Carla e Marcos com a esposa Priscila. Além de Rodrigo e Tais Barcellos, Olímpio Barcellos e mais e mais. Com o Tom, fiquei relembrando de quando a nossa rua, que faz parte de um único conjunto de casas no meio de Jardim da Penha, e conserva o jeito bucólico de ruas de paralelepípedo, fiquei pensando que o bairro cresceu em volta e ali ficou uma pequena vila, uma vila onde o tempo não passa. Felizmente, pra mim.
