Tem momentos na vida que é difícil entender os
desígnios de Deus. Desta vez, depois de perder tantos amigos, o meu querido José Anthero Bragatto se foi. “Ôôô... Zé...” Desde a notícia de que você partiu, me
lembro a toda hora da sua gargalhada, das suas implicâncias e de sua forma
divertida de me fazer “contar as coisas”. Eu, por minha vez, bastava um sinal e
eu entrava naquela sua brincadeira. “Como foi isso?” “Como foi aquilo?” E eu
entrava na brincadeira, ainda aumentava um pouco e você gargalhava e me chamava
de doido. Amigo, não fui ao cemitério justamente por isso. Não queria guardar
imagens fúnebres, queria guardar, exatamente, todos esses momentos. Temos uma
amizade verdadeira que jamais será esquecida. Aliás, você estará no meu livro
porque eu tenho muitas histórias divertidas para contar. Na minha memória, nem
precisa dizer, que você é parte dela. Sinto a sua falta, Zé. Sinto tanto que
chega doer. Mas, acredito, que deve estar doendo mais ainda na Bernadete e nos
seus filhos, a quem eu quero que sintam o meu abraço apertaaaado e o pouco que
eu puder oferecer durante a minha estadia aqui no planeta Terra, podem crer que
estará à disposição. Juntos, nós, seus amigos e família, nos abraçaremos
mentalmente e mandamos aquela energia forte para que você tenha uma boa estadia
e para que você esteja chegando bem nessa sua nova jornada. Meu querido, meu
coração sangra, mas, fica aqui um “até um dia”. E quando esse dia chegar vai
ser uma festa. Pode crer. E, toda vez, que eu me lembrar de suas gargalhadas e
das sacanagens que você me aprontava, eu sei que é você me “enchendo o saco” lá
de cima. Bernadete, creia, estou unido com você e sua família nessa dor. Espero
te ver logo para poder te abraçar e dizer que também a amo muito, bem como seus
filhos. Deus lhe abençoe e lhe dê forças. Zé, valeu pelo tempo que esteve aqui
nos enchendo de alegria.